Avatar


Avatar realizado em Photoshop com brushes.
experimentem criar o vosso próprio avatar pixel a pixel ... =P boa sorte, divirtam-se =)
(Formato: 150x150 Dpi's: 72)

Brushes

Trabalho realizado no Photoshop utilizando a imagem, texto e brushes.

Pessoal, como podem ver, até fica um trabalho bastante
interessante ... =D

És Escuteiro se ...

... tens buracos nos bolsos das calças por andares sempre com o canivete lá dentro.

... tens sempre um balde de água ao lado do fogão quando estás a cozinhar em casa.

... começas espontâneamente a cantar umas canções esquisitas em público.

... és capaz de ficar uma hora a olhar para uma teia de aranha, e não dares pelo tempo passar.

... levas sempre contigo um rolo de papel higiénico para onde quer que vás.

... amarras o teu irmão mais novo com uns nós esquisitos, e ele não se consegue libertar.

… à noite, na cama, ficas a ler à luz de uma lanterna.

… não és capaz de passar por um papel no chão sem o apanhar e deitar no caixote.

… andas sempre com um copo de metal preso ao cinto.

… abres as cartas do correio com um canivete.

… os vizinhos fingem não estar em casa quando te topam a percorrer a rua com um monte de
calendários.

… alguém pede um voluntário e descobres que já tens a mão no ar.… a password do teu computador é atucse.

Confusões

Que raio de espécie humana és tu afinal? Por mais que tente, não consigo compreender... Se pudesse ao menos mostrar-te o que ainda vais acabar por perder... Mas nem assim.
Não me queres perder, mas mesmo assim não sabes o que sentes. Como pode isso ser possível? Diz-me o que és tu, porque nem o porquê de te amar tanto assim, eu sei.
Mas também não suporto a ideia de não te ter a meu lado... Fica comigo. Ninguém tem de saber como vai ser. Vem para o meu lado e manda esta estúpida tristeza embora. Deixa-me fazer-te feliz, deixa-te a ti próprio fazer-me feliz. Não tenhas medo... Quando te estiveres a perder, eu estarei a teu lado e não te deixarei cair.
Deixa que te mostre quem sou e o quanto te quero. Deixa-me dar-te o mundo... Agarra a minha mão. Abraça-me. Diz-me que está tudo bem. Eu dir-te-ei que te amo. As vezes que forem necessárias. Quem corre por gosto não cansa, e eu ainda não cansei de to dizer.
Mas fica aqui. Eu sei que também queres. Fica e mantém o teu olhar em mim. Em nós. Somos bem melhores juntos.
Olha-me nos olhos... O que vês? Espera... Não digas. És tu! E sabes o que vejo nos teus? Adivinhaste...
Preciso de dizer mais alguma coisa? Preciso de virar costas de cabeça baixa mais alguma vez? Preciso de esconder as lágrimas e fazer força para que não caiam de cada vez que me viras as costas? Preciso ainda de te fazer ver que me podes perder?
Tenho mais algo a dizer:

amo-te,


Rita.

Possibilidades

Mais uma vez fui recebida como se de minha casa se tratasse. sabia que os miúdos não estavam, só me restava esperar que também não houvesse sinal dele.
A mãe disse-me que entrasse e deixasse o presente no quarto, por isso deduzi que não houvesse mais ninguém em casa. Os meus pés não precisavam de ser conduzidos, era como se uma força invisível os encaminhasse até lá.
Mal empurrei a porta e olhei em meu redor, percebi que estava enganada: lá estava ele, deitado com o computador portátil sobre as coxas vendo as coisas de medicina e com uma concentração que eu não quis de maneira nenhuma perturbar, por isso decidi ficar ali, imóvel, a observá-lo. Tinha tantas saudades de estar assim tão perto e poder assistir a cada movimento dele. Deixava-me completamente fascinada, apesar de ser um simples humano.
Pousei o saco e, como é óbvio, acabou por tirar os olhos do que eu pensava ser o mesmo estudo de sempre… os ossos, as vértebras, a matéria de estudo de sempre! e olhou-me fixamente. Não esperava que o fizesse, mas mais uma vez surpreendeu-me e veio até mim sem dizer uma única palavra.
Respirei fundo e pareceu-me ouvir o seu nome sair da minha boca com um sussurro. Fechei e abri os olhos lentamente e, como que por instinto, peguei-lhe no pulso. Baixei o olhar à espera da sua reacção negativa, mas continuava a olhar-me. Aproximou-se. Tanto que conseguia sentir a sua respiração. Não libertou o pulso como eu esperava e, com a mão que se encontrava livre, acariciou-me a face e fez com que levantasse o olhar até ao dele. E foi automático. Beijámo-nos como nunca o tínhamos feito. talvez por nunca termos estado tanto tempo afastados nas condições de o fazer.
Empurrou-nos em direcção da porta com o simples objectivo de assegurar que a fechava e ninguém entrava. Nem saía. De seguida, pegou-me no braço como que a pedir gentilmente que caminhasse de novo até junto dele para de seguida me pegar ao colo como eu costumava observá-lo a fazer com a prima de dois anos.
Não me apercebei de que tinha libertado toda a sede dele que havia em mim. O mesmo aconteceu com ele. Deixei de ouvir os ruídos exteriores e até mesmo os sons dos sites que estavam em pausa à espera de serem consultados novamente por alguém que se interessasse por eles.
Revelou-se completamente, como se tivesse sido possuído e a única coisa que conhecia ali além do seu jeito, era o seu corpo, que naquele momento eu não sabia onde acabava e onde começava o meu. Nem queria saber. Naquele corpo estava um homem que eu tinha desconhecido até aquele dia. E o mais incrível tinha sido eu a fazer-lhe aquilo.
Não importava mais nada. Eu amava-o e ele estava ali comigo porque sentia o mesmo. À sua maneira, eu sempre o soubera. Deixei os meus pensamentos de lado e levantei a cabeça que se encontrava deitada sobre o seu peito para voltar a observar a sua expressão serena. Ele abriu os olhos, tocou-me no cabelo e pediu desculpa. Eu percebi o porquê, mas não queria que ele tocasse naqueles assuntos agora que estávamos ali os dois como se não houvesse mais nada para lá daquela porta. E ele percebeu isso quando viu o meu olhar. Voltando a acariciar-me a face, um gesto que era só dele, beijou-me a testa e sussurrou algo que eu entendi como um "amo-te tanto, minha ranhosa". Fechei os olhos, sorri para mim mesma, aconcheguei-me melhor nos seus braços e suspirei. "Eu também."

Caso para dizer: "Continua a sonhar miúda!"

Principios

No meio da multidão, sorrias-me e via os teus olhos brilharem. Havia algo neles e no teu sorriso e durante o resto da noite eu percebi o que era.
Dei por ti sempre comigo, e isso agradava-me. Estava finalmente a sentir-me amada. Durante toda a noite, senti a protecção dos teus braços, senti o carinho dos teus beijos e o bater do teu coração.
Penso que não houve uma única pessoa que não tivesse reparado no sorriso que me surgira de repente. Não queria que acabasse nunca, como seria de esperar. E mais uma vez, via na tua expressão que querias o mesmo.
Por muitas palavras que disséssemos, entendíamo-nos só com um olhar. Depois desse olhar, vinha o sorriso e depois disso ... Quem lá estava a ver sabe. Sentia a tua respiração acelerar e as tuas mãos a puxarem-me para ti. O meu corpo parecia ceder sem relutância, como se as tuas mãos o comandassem e como se isso fosse uma coisa a que já se habituara.
A noite já ia longa, e já a havíamos partilhado com os nossos amigos. Tanto que acabaram por nos deixar sós.
Levantei a cabeça e olhei as estrelas... Enquanto os observavas a afastarem-se, puxaste o meu braço e percebi que era hora de voltar para junto de ti. (Apesar de nunca ter estado afastada.)
A partir daí, não sei se foi magia, se o tempo parou... Não sei. Mas não me cansei de ver o teu sorriso de cada vez que afastavas os teus lábios dos meus, para a seguir me beijares a face e me abraçares com força. Conseguia sentir de novo o calor do teu corpo e a tua respiração acelerada, e isso de certo modo fazia com que a minha também acelerasse.
Algumas pessoas que por ali passavam, faziam com que nos largássemos por uns segundos, mas rapidamente sentia a tua mão a tocar no meu pescoço e retribuía-te o tal sorriso. Ficavas algum tempo a olhar-me e, depois, muito lentamente, sentia os teus lábios a acariciarem os meus.
O meu cérebro, tal como os meus outros sentidos, estava totalmente desligado de tudo o resto, apesar de ainda conseguir ouvir o cantar dos grilos e as gargalhadas das pessoas que por ali passavam. E ainda bem que assim era, pois naquele momento a única coisa que queria ver, ouvir e sentir eras tu.

Fins

Tinha passado a tarde no sítio que guardava tantas memórias. Aquele sítio tinha assistido às nossas gargalhadas imparáveis, a lágrimas, abraços, a sentimentos de protecção. Ali havim crescido enormes amizades. As bancadas de pedra, juntamente com o relvado e o sussurro das árvores em volta haviam assistido a um dos nossos primeiros beijos.
Agora encontrava-se vazio. Não havia sinais nem das amizades, nem dos beijos. Somente permaneciam pedaços de uma mesa onde em tempos se pôde jogar matraquilhos mas que agora se encontrava despedaçada. Também podiam ver-se vidros estilhaçados, bocados dos objectos mais variados, beatas apagadas e maços de tabaco vazios e amachucados.
Ali parecia que tudo tinha perdido vida. Tudo era vazio, despedaçado, apagado, amachucado. Tal como se encontrava o meu coração, que ao ver tudo aquilo fez com que se abrisse ainda mais o buraco que se encontrava no meu peito.
Senti uma saudade enorme de tudo o que estava à minha frente e mais ainda de tudo o que tinha vivido ali e as lágrimas começaram a cair que nem cascatas silenciosas. Não pude contê-las. Deixei-me levar pelos pensamentos e fui caíndo, indo de encontro aos destroços que estavam no chão. A dor tornou-se mais forte e já não a suportava.
E ninguém imaginava que ali no chão se encontrava um corpo que se encontrava na maior das agonias.
Os últimos meses vieram à minha memória e vi-os passar a correr por entre todas as putras lembranças. Outra pontada de dor no meu coração fez-me levar a mão ao peito. Gritava pelos nomes de quem já só restavam fantasmas. Via-os ao meu lado, mas não conseguia tocar-lhes. Estavam apenas na minha memória.
Nesse momento tremia e gritava num desepero que parecia não ter fim. As lágrimas continuavam a cair. Precisava do meu melhor amigo ali de novo. E do outro fantasma que estava na minha memória e que me assombrava os sonhos todas as noites. Tão importante como o primeiro, mas mais distante.
"Não vão voltar" pensei para mim e sem dar conta soltei o que me pareceu ser um uivo de dor mais forte que os anteriores.
Tentei levantar-me, mas a minha força "pregou-me uma rasteira" e voltei a cair. Não ia sair dali, por isso aconcheguei-me puxando os joelhos para o peito e deixei-me ficar.
Voltei a abrir os olhos quando ouvi o telemóvel tocar. Mas não queria sequer saber quem era. Acabei por tirá-lo do bolso e percebi que enquanto tinha estado naquela aflição, ele não tinha parado de tocar. Desliguei-o. Queria escutar os sons que a Natureza me trazia ali. Foi então que a dor voltou.
Ouvia agora na minha cabeça todas as conversas que havíamos tido ali. E as lágrimas voltaram a cair, fazendo com que mergulhasse no sofrimento que havia vivido horas antes. Agora doía mais. Já não conseguia sequer respirar. Era o fim, não ia sofrer mais.
Tentei abrir a a boca para dizer algo, mesmo sabendo que não havia ali ninguém para me ouvir, mas os soluços não o permitiam. Então, limitei-me a pensar: "a morte é pacífica, fácil. A vida é mais difícil." e dediquei ainda uns pensamentos aos homens da minha vida: "amo-te. Não, amo-vos! Aos dois. Para sempre, seja lá isso até quando for".

Como sou ...

Cumplicidade. Loucura.
Complexidade. Doçura.

"Ser simples é muio complicado." Mas eu sou-o.
e não sou. ao mesmo tempo (simultaneamente)

Grito, crio alaridos.
E depois fico calada.

Chorar de tanto rir?
Sei bem o que é isso.
E ao contrário?
Ainda melhor.

Lágrimas solitárias ... (gargalhada),
que me estragam a maquilhagem,
que me mandam para baixo, que me ferem.
Que me estragam a beleza.

Ah! copos, festas, amigos, sou a rainha da noite!

Vinte milhões de amigos, pelo menos em qualidade.
Sem preconceitos, adoro a vida!

Simplicidade. Loucura.
Complexidade. Doçura.

By: Rita M. (Vanda e Janete)