Confusões

Que raio de espécie humana és tu afinal? Por mais que tente, não consigo compreender... Se pudesse ao menos mostrar-te o que ainda vais acabar por perder... Mas nem assim.
Não me queres perder, mas mesmo assim não sabes o que sentes. Como pode isso ser possível? Diz-me o que és tu, porque nem o porquê de te amar tanto assim, eu sei.
Mas também não suporto a ideia de não te ter a meu lado... Fica comigo. Ninguém tem de saber como vai ser. Vem para o meu lado e manda esta estúpida tristeza embora. Deixa-me fazer-te feliz, deixa-te a ti próprio fazer-me feliz. Não tenhas medo... Quando te estiveres a perder, eu estarei a teu lado e não te deixarei cair.
Deixa que te mostre quem sou e o quanto te quero. Deixa-me dar-te o mundo... Agarra a minha mão. Abraça-me. Diz-me que está tudo bem. Eu dir-te-ei que te amo. As vezes que forem necessárias. Quem corre por gosto não cansa, e eu ainda não cansei de to dizer.
Mas fica aqui. Eu sei que também queres. Fica e mantém o teu olhar em mim. Em nós. Somos bem melhores juntos.
Olha-me nos olhos... O que vês? Espera... Não digas. És tu! E sabes o que vejo nos teus? Adivinhaste...
Preciso de dizer mais alguma coisa? Preciso de virar costas de cabeça baixa mais alguma vez? Preciso de esconder as lágrimas e fazer força para que não caiam de cada vez que me viras as costas? Preciso ainda de te fazer ver que me podes perder?
Tenho mais algo a dizer:

amo-te,


Rita.

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